Na doçaria dá-se o nome de Pontos aos diferentes estados porque passa a calda de açúcar pela acção da fervura e pelas diferentes consistências que se obtêm.
Sendo os principais: ponto de pasta, ponto de fio, ponto de cabelo, ponto de pérola, ponto de estrada, ponto de espadana, ponto de rebuçado e ponto de areia.
Ponto de pasta
Introduz-se uma colher de pau na solução fervente e
tira-se de seguida, deixando-a escorrer para o tacho: se a calda correr como se
fosse água, diz-se que o açúcar ainda não está ponto. Logo que começar a aderir
à colher uma pequena camada de açúcar, tem-se o ponto de pasta.
Ponto de fio
Continua-se um pouco mais a fervura: quando da colher
correrem fios sem grande resistência, tem-se o ponto de fio.
Ponto de cabelo
Quando da colher correrem fios finos e estaladiços, tem-se
o ponto de cabelo.
Ponto de pérola
Quando o fio que corre da colher for mais espesso e ao
cair formar uma gota tipo pérola suspensa na extremidade, tem-se o ponto de
pérola.
Ponto de estrada
Quando, ao passar uma colher de madeira no fundo do
recipiente, onde se encontra a calda, se formar como que uma estrada que deixa
ver o fundo, tem-se o ponto de estrada.
Ponto de espadana
Quando, ao retirar a colher, a calda cai em lâminas, com o
aspecto de fitas de nastro, tem-se o ponto de espadana.
Ponto de rebuçado
Quando um pouco de calda, deitada numa tigela com água
fria, se juntar num montinho duro e quebradiço, tem-se o ponto de rebuçado.
Invente
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